segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Recomeçar

"Não importa onde você parou,em que momento da vida você cansou,o que importa é que sempre é possívele necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo. É renovar as esperanças na vida e o mais importante: acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado.
Chorou muito? Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.
Sentiu-se só por diversas vezes? É por que fechaste a porta até para os outros.
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.
Pois é! Agora é hora de iniciar, de pensar na luz, de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego? Uma nova profissão? Um corte de cabelo arrojado, diferente? Um novo curso, ou aquele velho desejo de apender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa?
Olha quanto desafio. Quanta coisa nova nesse mundãode meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho? Besteira! Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento", tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza nem nós mesmos nos suportamos.
Ficamos horríveis.
O mau humor vai comendo nosso fígado, até a boca ficar amarga.

Recomeçar!

Hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar?
Ir alto.
Sonhe alto, queira o melhor do melhor, queira coisas boas para a vida.
Pensamentos assim trazem para nósaquilo que desejamos.
Se pensarmos pequeno,coisas pequenas teremos.
Já se desejarmos fortemente o melhore principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da Faxina Mental.

Joga fora tudo que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes, fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens, e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados.

Jogue tudo fora.
Mas, principalmente,esvazie seu coração.
Fique pronto para a vida, para um novo amor.
Lembre-se somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes.
Afinal de contas,nós somos o "Amor"."

Paulo Roberto Gaefke

in http://amigosdofreud.blogspot.com/

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Despedida

Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado.

Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida… Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega.
Faz parte de nós.

Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita.
É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra.
A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.

in http://livandluv.blogspot.com/2008/03/despedida.html

terça-feira, 17 de março de 2009

Porque voltaste

Porque é que voltaste a querer entrar na minha vida? Para me (voltares) a virar o mundo do avesso? Para me mostrares que afinal ainda conseguias fazer-me sorrir? Que por mais que tivesse lutado, não consegui descobrir um casulo que ficou escondido e que despertou e virou borboleta durante uns dias?
E para quê? Mostraste-me também que a minha boa memória não me atraiçoou (ou terá sido esse o problema?)! E que outros animaizinhos convivem agora com a pequenina borboleta que estava a tentar sobreviver... E sabe-se lá se ela sobrevive! Um deles é o terrível Medo! E esse é dos bichos mais tramados que existe!
Mas mais do que tudo isso... Mostraste-me que à primeira desistes... Ou nem desistes... Se calhar a questão é que não estás mesmo lá... Ou até (queres) estás mas eu não acredito e tu não foste capaz de me provar que estavas e que querias ficar!
Obrigada por me mostrares que a minha fragilidade ainda existe e que vai continuar a existir...

*O meu caminho? Muito simples de tomar... É sempre o contrário ao que quero seguir...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Hoje é mais um dia

A vida é feita de dias, singulares ou em conjunto... Mas é a junção dos vários dias que formam a nossa vida, que criam os nossos momentos e que nos trazem novos sentimentos!
Acabei de descobrir mais uma mentira... Ai não! Não posso dizer isto assim, "é muito forte e não é bem assim", vamos-lhe dar um floreado então: acabei de descobrir mais um pormenor diferente do que era suposto!
Já sei! Há uma explicação! "Não é bem assim! Não é o que parece! Não devo julgar sem saber! Oh se eu soubesse... Não dizia isto..." Mas digo! Várias palavras e tantas letras e todas elas sem sentido, vazias de sentimento e, principalmente, uma verdade oca!
E, cada vez mais, é nisto que a tua (sempre) gavetinha fica: sem razão de ser, vazia, oca... E com vontade de voltar a ser aberta para albergar novos sentimentos, novas emoções e possíveis novas verdades.
Obrigada por cada vez mais minimizares a dor que é não estares aqui - tal como era suposto, como foi prometido... Pelo menos uma coisa continua a ser verdade, mesmo sem quereres, sem nada fazeres, tens o dom de me pôr melhor e de me mostrares que eu vou conseguir!
Eu não digo o mesmo... Não estou à tua espera! I don't miss you.

*Não te esqueças de levar a escova de dentes de uma vez por todas!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A fórmula mágica!

Ontem descobri a fórmula mágica para conseguir uma relação ainda melhor com os meus amigos do Alheio!
Meus queridos leitores, essas duas ou três pobres almas que continuam a vir aqui, lamento informar-vos, mas vou emigrar para os EUA!
Ontem estava a caminho do trabalhinho e ouvi os Senhores da Rádio Comercial (ou Mega?) a contarem o seu Top 10 de leis dos EUA - as mais estúpidas, e como só eles têm, claro!
Como Top 10 que era, tinha várias leis, dez, mais precisamente... Mas a que me ficou foi a do primeiro lugar!
Eu vou p'ó Texas! Não é por mais nada, até porque já não acredito que o Ranger do Texas exista e muito menos que algum dia me vá escolher para sua assistente, é apenas porque no Texas os ladrões são obrigados a avisarem as suas vítimas que as vão assaltar! Calma! A estupidez não fica por aqui: não só têm que avisar por escrito ou verbalmente, como este aviso tem que ser feito com 24 horas de antecedência!
Já estou a imaginar:
"Querida Nãosesa,
Serve a presente para notificá-la que amanhã assaltarei o seu carro".
Ao que eu respondo (sim, porque com uma lei destas, o aviso deve permitir o direito de resposta, ou não fossem os EUA um país democrático):
"Querido Ladrão,
Serve a presente para solicitar que utilize a apenas porta direita, sem excepção.
Contudo, vejo-me na obrigação de alertá-lo que não encontrará nada de valor naquele maquinão, salvo este esteja ocupado pela respectiva condutora - o que também não me parece que seja uma boa opção - para ambas as partes".
Agora bom, bom, era o Sócrates adoptar esta lei! Seria meio caminho andado para o fim da crise - assim como assim, estaria meio país a trocar correspondência! E as relações que poderiam nascer daqui? E as brincadeiras e partidas tipo "Sozinho em casa"? Upa, upa! Isto é que seria giro de se ver aqui neste país do fado!

sábado, 10 de janeiro de 2009

"Já lá vão duas..." Não! Três!!!

"Já lá vão duas..." foi o título de um post, de 18 de Julho de 2008... Mas agora tenho que actualizar estas minhas belas peripécias com os Amigos do Alheio!
Sim, é verdade! Assaltaram-me o carro... Outra vez!!!
"O que levaram e estragaram desta vez?", perguntaram-me mais do que uma vez... Eu sei que vai ser ridículo, mas a história repete-se: nada de valor, que não tinha lá nada... Apenas os meus óculos de sol (como não poderia deixar de ser, adorava-os - quase tanto como a minha querida lanterna, por quem ainda hoje choro - e que eram liiiiiiiindos e me ficavam super fashion! Mas eram de plástico! Vieram do Sr. Lelo!!!) e o frasco de perfume (não,não era muito! Tinha apenas um restinho, só mesmo para quando me esquecia de pôr em casa)... E claro está, estragaram-me, ainda mais, o canhão da porta!
Mas pronto, esta relação continua a ser saudável! Eles podem roubar-me e estragarem-me o carro, mas são meus amigos e preocupam-se comigo! Como tal, entraram pelo lado direito! Resultado: quem passa figuras por ter que passar por cima de um banco para chegar ao seu lugar, é o pendura... E depois voltar a fazer as mesmas figuras para sair do carro...
Isto porque, descobri ontem, a porta direita pura e simplesmente não abre!!!
E pronto, eu bem disse que à terceira devia ser de vez para alguma coisa! Não foi por me levarem o carro, é certo... Mas fizeram com que eu tenha que ir gastar dinheiro a arranjar aquilo que uns parasitas da sociedade insistem em vandalizar...
É assim a vida das pessoas honestas e que trabalham! eheheh

domingo, 4 de janeiro de 2009

Fénix

Várias vezes, fizeram-me a típica pergunta: “Se fosses um animal, o que serias?” E eu, típicas respostas dei ao longo dos tempos: “Cão, borboleta, cavalo selvagem … golfinho”, cheguei a dizer! Um dia, a mesma pergunta, mas feita noutra altura – certa, talvez – alterou a resposta: “Uma Fénix”!
Pois é assim mesmo que me sinto, me compreendo e me aceito. Assim, e só assim, me faz sentido. Tanto é, que já não consigo sê-lo de outra forma! Por mais que custe, tenho que morrer para voltar a nascer!
Tal como a Fénix, muitas vezes pressinto que algo de mau (ou menos bom) vai acontecer, sinto o cheiro de um fim iminente… Mas ao invés de virar as costas ou simplesmente parar, a maioria das vezes é quando sinto maior vontade de me lançar! E atiro-me de cabeça a esse encontro! E tento fazê-lo da forma mais certa e corajosa que consigo, porque é inevitável não o fazer! Mas sei também que me atiro já com o medo, tristeza e, por vezes, lamento a multiplicarem-se dentro de mim! Porque sei também que por trás dessa força que me puxa e que é inevitável, e à qual não posso fugir, vem também um fim… Um fim que me vai levar ao meu próprio fim!
E é assim, que de forma assumida e consciente, me coloco em situações perdidas e finais, que me consomem, me ardem e me destroem… E não é por serem conscientes que doem menos ou passam mais depressa, por vezes até custa mais, porque facilmente se pensa (ou ouvimos do próximo) “Sabias que ia ser assim! Porque te atiraste? A culpa é tua e só tu és responsável”.
E é então que eu baixo os braços e paro de lutar… E faço ouvir a minha voz de dor, medo e lamento… Mas posso fazê-lo! Porque tenho esse direito: porque o sofrimento é meu, é real e é sentido! Oh se é! Há vezes que só eu sei como ele é sentido! Mas é necessário, e por mais vezes que se repita, é sempre único – e sempre necessário para, tal como Fénix, sobreviver e voltar a nascer! E a brilhar! Porque por maior que seja a dor, a vida segue o seu caminho! Seja por mim, pelos outros ou pelo próprio curso da vida, mas a vida continua, quer as intempéries sejam escondidas, afastadas ou eliminadas… Mas ela continua e eu continuo com ela.
Sobrevivo por mim e sobrevivo pelos outros! Sobrevivo para mostrar aos outros que é possível! Que todos podemos renascer, basta querer, basta sentir… Não sei onde fui buscar esta força, não sei porque sou assim, nem tão pouco sei quando comecei a fazer isto… A única coisa que sei é que já só consigo ser assim!
Afasto os meus, para depois os ir buscar se assim ainda fizer sentido. Destruo os meus sonhos, para acreditar ainda mais neles a seguir, ou adquirir novos. Mato-me em cinzas para das minhas cinzas me fazer renascer.
E é exactamente aquilo que me consumiu que será a substância que me dará nova vida e uma nova esperança. E é assim, que ao longo destes anos me tornei diferente do que era, mais umas coisas, menos outras… Mas mais segura, mais sábia e brilhante, disso não tenho dúvida!
Sou Fénix… E tudo farei para continuar a sê-lo! Para me reerguer das cinzas, para ter força e coragem para continuar… Para entrar em mais uma das muitas novas fases que ainda me esperam… E um dia entrarei na fase em que serei feliz, ao invés de apenas senti-la... E lá viverei até me consumir e voltar a renascer para uma nova aventura.