segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Hoje é o dia!

Porque sofremos por antecipação?
Porque sofremos por saber que “hoje é o dia”?
Porque sofremos com algo que dizemos com todas as nossas forças que já acabou?
Porque sofremos enquanto esperamos a ver se o telemóvel toca ou não, quando o que mais queremos é que ele não volte a tocar?
Porque sofremos quando sabemos que aquilo que estamos a sentir nem é sofrer? É talvez uma ideia que nos bate a cada 5 segundos para nos lembrar que ainda falta aquela etapa para a competição chegar ao fim e subirmos ao pódio pois mais uma vez fomos os vencedores. É talvez aquele aperto no peito que ora nos magoa, ora nos lembra que a seguir tudo fica bem.
Uma coisa eu tenho como certa, esta história está por mim encerrada, não está resolvida, é certo… Ou será que está? Quando dizemos “não quero saber, não quero explicações, não quero desculpas. Disto tudo já só quero “nada”, distância e recordações momentâneas de um passado que está onde pertence”, não estaremos a resolver a questão? Estamos a optar por não querer saber mais nada!
Chegou um dia que passei a pensar e dizer para mim própria que não queria mais de tudo, mais de pouco e principalmente mais de nada… E hoje é o dia de sentir isso mesmo!
*“Quando voltares provavelmente vai ser tarde”…
Hoje é o dia em que voltas… Mas hoje é também o dia em que o tarde mostrou que já tinha chegado primeiro.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Por acaso é dia 13?

Tenho a ligeira sensação (nova e desconhecida) que hoje não estou de acordo com o calendário normal … Já fui várias vezes consultar os variados calendários que por aqui encontro e estes dizem-me sempre “19 de Agosto de 2008”. Mas eh pá, estava capaz de jurar por todos os santinhos e mais os diabinhos que hoje é dia 13! Ainda nem são 13 horas e já o dia e a minha Sorte se fartaram de me oferecer coisinhas novas!
Vejamos, hoje consegui adormecer outra vez… ‘Portantos, vim com a peida no carro! Eu até gosto, mas custa-me é depois, cada vez que tenho que dar a notinha ao senhor da mangueira da Galp (aquele pequeno Brasil à beira da Amadora plantado)…
Venho eu toda contente e cheia de energia, ou não fosse o cd que (ainda) está no carro o do Dança Comigo, para pouco depois de chegar ao trabalho e PUF! uma das tiras da minha sandália saltou… Ok, ainda tenho 3! Menos mal…
O meu querido senhor-ex-chefe fez o favor de voltar a gozar comigo (agora deu nisto! Ontem fui gozada a tarde toda porque tive o azar de dizer “ah desculpe, estava no gabinete com o Dr.*”… Até na hora da despedida levei com mais um gozo), perguntando-me se por acaso um dia destes também vinha de mini-saia para o trabalho… O que é que ele me respondeu quando lhe perguntei “:O Acha que é muito curta? Nem se vê a barriga!”? “Ah ah ah Isso você é que sabe” e assim fiquei eu sem saber se estava a ser alvo de brincadeira, gozo ou mesmo de uma dica verdadeira e sincera! Mas cá entre nós, não acho normal! A camisola é muito gira e tinha mais sentido ele reparar que é modelo “Can-can” do que supostamente ser curta! Pffff… Mini-saia, eu digo-lhe a mini-saia! Tem é inveja por não ter uma camisola igual e ter que andar de camisa e gravata sem graças!
Mas claro que não poderia ficar por aqui! Hã? O quê? Ups! Lá se foi mais uma tira… Vá lá, agora foi da outra sandália… Menos mal ainda, continuo com 3 das quatro tiras… Em cada pé… :S E o pior, é que eu só me pergunto porque razão é que eu fui buscar este tesourinho deprimente! Sim, porque as sandálias que eu hoje trago nos pés e que o Universo está a esforçar-se por destruir são, nada mais, nada menos, do que as sandálias que levei para o meu Baile de Finalistas… do 9º (NONO) ano! E que de sapatinho de Cinderela nada têm… Ah! E desde esses confins até hoje, não as calcei nem meia dúzia de vezes, portanto eu volto a perguntar “porquê Universo, porque é que me trocas todos os meus desejos? Deves ser de Marte!”
O meu colega foi de férias e puseram-me a mim a arrumar os papéis todos que ele teima em coleccionar por todo o gabinete em vez dos arquivar logo, pelo que tenho muuuuuiiiito por onde me entreter! É só procurar papeis, e é onde eu estou!
Nomeadamente, a tirar agrafos e a fazer pontaria ao meu olho! A sala onde estou até nem é pequena e tem muitos cantos e recantos para um agrafo se aconchegar, mas não! Há lá melhor do que o olho da Nãosesa para ele se ir agarrar!
Posto tudo isto, alguém me garante que hoje é dia 13? Ou que alguém me rogou uma praga? Eu não mereço passar a manhã a rir com as desgraças que me acontecem…
Ah! Uma coisa correu bem! Antes de ir almoçar, espetei com 2 agrafos nas sandálias e acho que ninguém ainda reparou nesta minha nova moda!
*Pelo sim, pelo não, acho que devia desmarcar a depilação… Não vá acontecer-me algum azar também por lá! Pode ser que não! Já estou à uma hora sem me acontecer nada… Mas Sissinha, isso não quer dizer que a minha praga para ti não se mantenha! Vão-te cair as duas alças da camisola quando tiveres em frente ao teu chefe! hihihi

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

A primeira jantarada

Ontem foi a primeira (de muitas?) jantarada lá em casa... Há que aproveitar, ai não!
Espero falar pelas seis, mas quanto a mim diz respeito, foi uma noite muito bem passada... Os frangos assados, bons como sempre, serviram de mote a inícios de conversas e perdas das vergonhas que ainda restavam (éramos 3+3, sendo eu e a Sissa a ponte de ligação entre todas) e quando demos por nós, já falávamos como se nos tivéssemos conhecido à imenso tempo e não a apenas uma hora atrás e aquele não fosse mais do que apenas mais um jantar!
Findo este, toca a ir tudo 'pó sofá, que esse grande filme – DANÇA COMIGO – está à nossa espera e nós à espera dele (andávamos a falar deste jantar desde a semana passada! E claro que este teve como banda sonora a acompanhar o cd do filme! eheheh)...
Houve mais do que uma voz a dizer que queria de volta o dinheiro do bilhete pois havia quase sempre uma voz ou mesmo conversas cruzadas... Mas acho que mesmo assim foi giro! E como quase sempre, e por incrível que possa parecer, ainda conseguimos descobrir coisas que nunca tínhamos reparado... Mesmo ao fim das quase milhares de vezes que vimos o filme!
Às minhas 5 queridas gajas que estiveram presentes, o meu muito obrigada por ontem! Gostei muito e as portas lá de casa estão sempre abertas para vós!
*E vá, 'pá próxima podem escolher vocês o (outro) filme!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

www.anamalhoaoficialsite.com

Hoje venho em defesa da Ana Malhoa (http://portalpimba.blogspot.com/2006/07/isto-t-tudo-doido.html), não que ache que ela precise…
Ontem lembrei-me de dar uma espreitadela ao fatima.tv e encontrei uma entrevista a esta bela rapariga (uma entrevista que se vê muito bem, num registo muito informal e, aparentemente, sincero).
Mesmo não sendo fã da música que produz (apesar de gostar da nova), acho que ela é por si só bem gira e tem pontos fortes suficientes para não precisar daquelas roupas e dos olhares e feições provocantes, criando assim uma imagem a roçar o vulgar e às vezes até mesmo porno… Mas lá está, esta é uma opinião meramente estética, porque de resto, acho que ela merece todo o meu respeito!
Eu admiro-a como mulher e respeito-a bastante! Há poucas como ela, capazes de fazerem realmente o que querem e passarem a imagem que gostam sem se preocuparem com o que os outros pensam (e eu nem concordo muito com a teoria do “faço o que quero, e estou a borrifar-me para o que os outros pensam”, quase tão conhecida na vida e no Hi5 como a “Carpe Diem”)!
Ela é uma mulher que se sente bem na sua pele e imagem e é segura de si! É um ser cheio de garra e personalidade, e isso sente-se!
Aposto que muitos dos infelizes comentários que aparecem naquele blog – que tanto quanto percebi, pretende ser uma espécie de fórum de música portuguesa de qualidade… Mas cujo criador é (pelo menos no pseudónimo) nada mais, nada menos do que esse enorme cantor (ironia ao mais alto nível em todos os sentidos), cujo grande êxito foi qualquer coisa como “pão, pão, com manteiga é tão bom” (http://www.imeem.com/katty231/music/oDf4J_8u/tino_de_rans_pao_com_manteiga/) – não são mais do que simples invejas!
E poupem-me aos comentários simples e fáceis do “oh sim, do que eu mais tenho inveja é ter uma fotografia assim, ou aquela roupa, ou aquela cara”… Quando falo de inveja, refiro-me ao sentimento de muitas mulheres que, ao olhar para ela, pensam “não consigo sentir nem metade da confiança e bem-estar próprio que esta gaja consegue!” ou aos homens, que falam falam, mas por certo gostavam de estar com uma mulher que não lhes respondesse “ai não, que vergonha… Não me sinto bem!”.
Vivemos num país de falsos pudicos é o que é! Onde a maneira mais fácil de nos defendermos por não sermos melhores, é simplesmente atacarmos quem tem a coragem de levantar o braço e dizer “eu sou diferente! Eu sou assim e gosto!”.
Eu não sei como é que ela é na realidade, mas pela imagem e conversa que passa, eu acho que ela deve ser um ganda mulherão!
Ah grand’Ana! Ah ganda Malhoa!