Porque sofremos por antecipação?
Porque sofremos por saber que “hoje é o dia”?
Porque sofremos com algo que dizemos com todas as nossas forças que já acabou?
Porque sofremos enquanto esperamos a ver se o telemóvel toca ou não, quando o que mais queremos é que ele não volte a tocar?
Porque sofremos quando sabemos que aquilo que estamos a sentir nem é sofrer? É talvez uma ideia que nos bate a cada 5 segundos para nos lembrar que ainda falta aquela etapa para a competição chegar ao fim e subirmos ao pódio pois mais uma vez fomos os vencedores. É talvez aquele aperto no peito que ora nos magoa, ora nos lembra que a seguir tudo fica bem.
Uma coisa eu tenho como certa, esta história está por mim encerrada, não está resolvida, é certo… Ou será que está? Quando dizemos “não quero saber, não quero explicações, não quero desculpas. Disto tudo já só quero “nada”, distância e recordações momentâneas de um passado que está onde pertence”, não estaremos a resolver a questão? Estamos a optar por não querer saber mais nada!
Chegou um dia que passei a pensar e dizer para mim própria que não queria mais de tudo, mais de pouco e principalmente mais de nada… E hoje é o dia de sentir isso mesmo!
*“Quando voltares provavelmente vai ser tarde”…
Hoje é o dia em que voltas… Mas hoje é também o dia em que o tarde mostrou que já tinha chegado primeiro.
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2 comentários:
O tarde é invenção. Segundo o fado, a ponte do fim ainda existe e é esse mesmo Fado, lágrima, aperto, saudade, que nos dá esperança e coragem de a encontrar. Ou não fôssemos nós Portugueses de gema e cal formados! Tudo volta sempre, seja da forma em que for.
Palavras p quê? O Edgar disse tudo. Concentra-te apenas em fazer com que, quando voltar, não traga aquela sensação de frustração das coisas inacabadas ou mal acabadas. Como te dizia, os círculos q n s fechados, ficam sempre à espera da curva final.
Beijinho
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